Marechal Floriano Peixoto

Endereço: Praça Floriano Peixoto
Peça: Monumento
Data: 1910
Artista: Eduardo Sá
Material: Bronze

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Histórico - Monumento de autoria de Eduardo Sá erigido por iniciativa do Clube Militar. A escolha do escultor foi resultado de concurso público aberto a concorrentes brasileiros. O monumento tem 15 metros de altura, ao alto a figura de Floriano Peixoto em atitude marcial, espada em punho, está quase toda envolvida na bandeira nacional. As quatro esculturas, que ornam a base – o Caramuru, Anchieta, um indígena e um africano – representam a composição étnica e cultural do povo brasileiro.

Biografia - Floriano Vieira Peixoto (30/4/1839 - 29/6/1895) nasce em Maceió, filho de lavradores pobres, e é criado pelo tio e padrinho, o coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Cursa o primário em Maceió e a Escola Militar no Rio de Janeiro, para onde é mandado aos 16 anos. Revela distinção e bravura no Exército, especialmente na Guerra do Paraguai, da qual participa até o desfecho, em Cerro Corá, trazendo como lembrança a manta do cavalo de Solano López. É ajudante-general-de-campo, segundo posto abaixo do ministro do Exército, o visconde de Ouro Preto, quando eclode o movimento republicano em 1889. Recusa-se a fazer parte da conspiração, mas também não se dispõe a combater as tropas republicanas rebeladas. Com a proclamação da República, ocupa o Ministério da Guerra, em 1890, e é eleito vice-presidente de Deodoro da Fonseca no ano seguinte. Com a renúncia de Fonseca, assume a Presidência e governa com mão de ferro até o final do mandato, em 1894. Vence um período conturbado por movimentos rebeldes, entre eles a Revolta da Armada e a Revolução Federalista, que têm como objetivo destituí-lo do poder. Em sua homenagem, o governador catarinense Hercílio Luz decreta a mudança de nome da capital, de Desterro para Florianópolis, em 1894. Retira-se da vida pública assim que deixa o cargo de presidente. Morre em Divisa, hoje distrito de Floriano, no município de Barra Mansa, Rio de Janeiro.

Escultor - Eduardo de Sá (Rio de Janeiro, 1º de abril de 1866 - Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 1940) foi um pintor e escultor brasileiro. Iniciou a sua formação artística particularmente sob a direção de Vítor Meireles, matriculando-se em 1883 na Academia Imperial de Belas Artes, onde também foi discípulo de Zeferino da Costa, José Maria de Medeiros e Pedro Américo. Estudou em Paris, na Academia Julien, tendo sido aluno de Gustave Boulanger e Jules Joseph Lefebvre.[1] Logo em seguida este em Florença. Frequentou aulas particulares de escultura com Rodolfo Bernardelli. Raramente concorreu nas exposições oficiais, mas fazia exposições particulares, tendo feito quatro entre 1888 e 1898, esta intitulada Exposição da Arte Republicana. Sua produção inspira-se no sentimento de amor às coisas pátrias, ou no culto do bem.Mais tarde na sua carreira passou a escultor, sua primeira obra foi o Monumento ao Marechal Floriano Peixoto, localizado na Praça da República, no Rio de Janeiro.[2] Outros monumentos de destaque são a Tiradentes, Benjamin Constant e São Francisco de Assis. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o restauro do escudo do teto da entrada da capela da Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro. Era adepto das doutrinas filosóficas de Augusto Comte. Participou da decoração da Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul, no final da década de 1910.

Fonte de pesquisa

- Arquivo da Divisão de Monumentos - Prefeitura do Rio
- Monumentos do Rio (Secretaria Municipal de Obras – 1983)
- Arte Ambiente - cidade Rio de Janeiro
- http://www.inepac.rj.gov.br
- http://ymy.blogs.sapo.pt/55344.html
- http://pt.wikipedia.org
- http://www0.rio.rj.gov.br/fpj/