Catulo da Paixão Cearense
Endereço: Praça do Monroe
Peça: Cabeça
Data: 1940
Artista: Honório Peçanha
Material: Granito
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Histórico - Cabeça em granito, obra de Honório Peçanha.
Biografia - Catulo da Paixão Cearense (São Luís do Maranhão, 8 de outubro de 1863 — Rio de Janeiro, 10 de maio de 1946) foi um poeta, músico e compositor brasileiro. Mudou-se para o Rio em 1880, aos 17 anos, com a família. Trabalhou como relojoeiro. Conheceu vários chorões da época, como Anacleto de Medeiros e Viriato Figueira da Silva, quando se iniciou na música. Integrado nos meios boêmicos da cidade, associou-se ao livreiro Pedro da Silva Quaresma, proprietário da Livraria do Povo, que passou a editar em folhetos de cordel o repertório de modinhas da época. Catulo da Paixão Cearense passou a organizar coletâneas, entre elas O cantor fluminense e O cancioneiro popular, além de obras próprias. Vivia despreocupado, pois era boêmio, e morreu na pobreza. Em algumas composições teve a colaboração de alguns parceiros: Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Francisco Braga e outros. Como interprete, o maior tenor do Brasil, Vicente Celestino. Moralizou o violão levando-o aos salões mais nobres da capital. Catulo morreu aos 83 anos de idade, em 10 de maio de 1946,a rua Francisca Meyer nº 78, casa 2. Seu corpo foi embalsamado e exposto a visitação pública até 13 de maio, quando desceu a sepultura no cemitério São Francisco de Paula, no Largo do Catumbí, ao som de "Luar do Sertão".
Escultor - Nasceu em Macuco, Estado do Rio de Janeiro, a 23 de fevereiro de 1907. Aos quinze anos freqüentou as aulas de escultura do Liceu de Artes e Ofícios sob a orientação de Modestino Kanto. Seis anos mais tarde ingressou no curso livre de escultura da Escola Nacional de Belas Artes, como discípulo de José Corrêa Lima e de Rodolfo Chambelland. Estudou também na Académie de La Grande Chaumiére, como aluno de Charles Despiau e Roberto Wlerick, em 1936. Sua arte, sempre ligada à militância comunista, levou-o a participar como membro do Conselho Mundial da Paz da ONU, em Estocolmo e da IV Conferência do Desarmamento, em Tóquio, no ano de 1958. Em 1933 conquistou a medalha de prata na XXXIX Exposição Geral de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Em 1936 viajou para a Europa pela primeira vez, como vencedor do prêmio de viagem ao exterior no XLI Salão Nacional de Belas Artes, do qual figurou em inúmeras edições e foi várias vezes premiado. Em 1985 executou a estátua do presidente Juscelino Kubisheck, parte integrante do Memorial JK, em Brasília. Participou ainda do Salão Fluminense de Belas Artes, em Niterói, 1941; da "Exposição de Escultura", no Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, 1950; e do Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1954 e 1957. Executou várias estátuas para a Prefeitura de Niterói, entre elas: Homenagem ao Almirante Ary Parreiras, 1946; Estátua de Rui Barbosa, 1949; e Estátua do Bispo Dom José Pereira Alves, 1949. É responsável também pelo busto do Presidente Nilo Peçanha, 1967, e do escritor Euclides da Cunha, entre outros que figuram no saguão na Câmara dos Vereadores de Niterói. Faleceu em 1992, em Niterói.
Fonte de pesquisa
- Monumentos do Rio (Secretaria Municipal de Obras – 1983)
- Arte Ambiente - cidade Rio de Janeiro
- http://www.letras.com.br/biografia/
- http://www.niteroiartes.com.br
- http://www0.rio.rj.gov.br/fpj/
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